A Agricultura engloba a chamada economia agrícola onde se inscrevem a produção agrária, a pecuária, agro-indústria, o sector agro-alimentar, a silvo pastorícia e a floresta. Com uma população essencialmente rural, dispersa em agregados de pequena dimensão, com actividade principal baseada em sistemas agrícolas frágeis e pouco competitivos, o desafio consiste em encontrar soluções que viabilizem as explorações agrícolas e as tornem mais competitivas num contexto de criação de valor, subida na cadeia de valor. Pretende-se que a organização de clusters/fileiras sustentem processos de dinamização económica baseados na valorização dos recursos endógenos, nomeadamente no setor agroalimentar e na fileira florestal.

Objectivos: promover a diversificação da economia rural para actividades agrícolas e não agrícolas na exploração, valorizando e aproveitando as amenidades rurais associadas à agricultura, floresta, espaço não agrícola nem florestal, e aos povoamentos rurais; diversificar as explorações criando novas fontes de rendimento e de emprego, contribuindo directamente para a manutenção/melhoria do rendimento do agregado familiar, assim como para a fixação da população, a ocupação do território e o reforço da economia rural

 

Os produtos agroalimentares considerados estratégicos são: plantas aromáticas e medicinais, cogumelos, figo, castanha, azeitona, amêndoa, mel, marmelo, cereja, vinha, cereal, actividades de pecuária extensiva;


Empreendedorismo, um sector mais atractivo. No Empreendedorismo, considera-se todo o tecido económico que compõe a economia rural no território.

Objectivos: Incentivar a criação e desenvolvimento de empresas nas zonas rurais tendo em vista a densificação / complementaridade do tecido económico e a criação de emprego, contribuindo para a manutenção e revitalização económica e social destas zonas; incentivar a criação de actividades que estimulem o empreendedorismo feminino e dos jovens; formação e aumento de competências específicas para o desenvolvimento dos projectos.

Actualmente, o Turismo não se relaciona apenas com os conceitos de férias e lazer pois é cada vez mais reconhecido o facto que a actividade turística, através de uma correcta gestão, planeamento e implementação, pode e deve ser entendida como uma ferramenta para o desenvolvimento social e económico de uma determinada região.

Nesta acepção, e confrontados com a trajectória seguida no passado, o GAL Castelos do Côa considera prioritário enfrentar um conjunto de problemas que dizem respeito à reduzida capacidade de atracção/fixação de turistas na região. Não existindo dúvidas sobre o potencial turístico do território, torna-se indispensável criar argumentos para esbater uma circunstância de território de passagem

Não há dúvidas que o território melhorou significativamente a sua capacidade de alojamento, tanto em número de quartos como na qualidade da oferta de alojamento turistico em espaço rural. Existem unidades de alojamento que são autênticas referências nacionais mas o esforço de promoção continua segregado e dependente da iniciativa individual de cada promotor.

Nesta dimensão do sector turístico, o desafio reside na capacidade de criar produtos, isto é articular oferta de alojamento com actividades de animação que cativem o turista a aumentar o período de permanência na região. Para isso, devem ser criadas condições de fruição do património e da paisagem, eventualmente facilitar transportes (transferes) e coordenar com as unidades de alojamento. O desafio reside em formatar actividades de animação turística que permitem vivenciar o território e proporcionar uma experiência única. Fundamentalmente, pretende-se capitalizar as propostas de qualidade existentes e potenciar o surgimento de novas que beneficiem a oferta global da região. Parece, neste contexto, oportuno e urgente, com base nos recursos existentes, desenvolver “produtos turísticos globais” de qualidade, com forte ligação às características únicas e identitárias do território, capazes de proporcionar uma memorável “experiência global”.

Apesar de implicar capital intensivo, os desafios que se colocam atualmente exigem uma resposta integrada que o GAL consagrou numa intervenção junto dos diversos atores: empresas extrativas, transformadoras, prescritores e empresas de comercialização  – que se alinham na cadeia de valor do Granito – com o objetivo de organizar o sector, definir um diagnóstico e elaborar um quadro de prospetivas e tendências que resultem em criação de valor. A este propósito, parece pertinente enveredar por ações de benchmarking e participação em certames especializados por forma a acompanhar a evolução do setor. Pela sua importância na região, a parceria e os agentes do setor equacionam a realização de encontros técnico-cientificos ou até puramente comerciais para dinamizar o setor localmente.

O contributo da EDL prende-se com a promoção da organização da fileira com a consequente adequação do setor à evolução do mercado.

Tornar a região atrativa ao investimento criando condições favoráveis à instalação de novos negócios. Promover um ecossistema de empreendedorismo passa por criar condições para hospedar novas empresas como por exemplo a transformação de espaços de trabalho partilhado (ninhos de empresas, coworking, incubadoras, laboratórios criativos, etc…), serviços remotos às empresas, criar uma rede de mentoring, promover a refuncionalização de Espaços (Património), fomentar o desenvolvimento da Economia Verde (preservação ambiental, eficiência energética, medidas de atenuação de poluição), Mapeamento de Oportunidades de Negócio, Criar uma Rede de Mentoring, rede de “Gestores de Negócio”, Aproximação a Centros de Conhecimento, fontes alternativas de financiamento.

  • Apoio ao desenvolvimento de modelos de negócio orientados para os mercados internacionais, com ações de promoção e marketing internacional e ações que visem o conhecimento e acesso a novos mercados, incluindo a utilização de canais digitais e privilegiando os mercados/segmentos não tradicionais;
  • Apoio a ações coletivas de prospeção, conhecimento e acesso a novos mercados com vista o reconhecimento internacional de bens e serviços produzidos na região.
  • Apoio a iniciativas de cooperação interempresarial visando o aumento de escala e uma resposta integrada à sofisticação da procura internacional;
  • Apoio a projetos de qualificação direccionados para o aumento da competitividade, da flexibilidade e capacidade de resposta no mercado global (design, desenvolvimento e engenharia de produtos, economia digital e TIC, propriedade industrial, certificação de produtos, serviços ou sistemas de gestão logística, criação ou reforço de capacidades laboratoriais, criação e registo de marcas, etc.);
  • Apoio a projetos de reforço das capacidades de organização e gestão das PME, incluindo, o investimento em desenvolvimento das capacidades estratégicas e de gestão competitiva, redes modernas de distribuição e colocação de bens e serviços, bem como a utilização de TIC;
  • Apoio a ações coletivas de incremento de competências empresariais, incluindo informação e aconselhamento técnico em domínios relevantes para a competitividade e internacionalização das PME.